A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou oficialmente a demissão de Dorival Júnior do comando da Seleção Brasileira. Com isso, a grande questão que surge é: quem será o novo técnico para conduzir o Brasil à próxima Copa do Mundo?

O Desempenho de Dorival Júnior

Em pouco mais de um ano, Dorival Jr. esteve à frente da Seleção por 16 partidas, conquistando sete vitórias, seis empates e sofrendo três derrotas. O dado mais preocupante foi o alto número de gols sofridos: 21, uma média de 1,31 por jogo, número extremamente alto para uma seleção de primeiro escalão mundial.

Dentre as derrotas, o revés por 4 a 1 para a Argentina foi negativamente marcante e o estopim para a demissão ocorrer. Além disso, o baixo desempenho na Copa América e a eliminação diante do Uruguai nos pênaltis, após um empate sem gols, jogando boa parte do segundo tempo com um homem a mais, pesaram na sua saída.

Comparativo com Tite

Para entender ainda mais a fraca passagem de Dorival, voltemos aos tempos do tão criticado Tite. Em 81 jogos, ele somou 61 vitórias, 13 empates e apenas sete derrotas, sofrendo 37 gols (média de 0,45) e marcando incríveis 180.

No entanto, a crítica principal ao ex-treinador foi a incapacidade de vencer jogos decisivos, como a derrota para a Bélgica e Croácia nas Copas de 2018 e 2022, e para a rival Argentina na final da Copa América de 2021.

Os principais candidatos a assumir o cargo na seleção

Com seis jogos até o próximo Mundial, sendo quatro pelas eliminatórias e dois amistosos, a CBF precisa escolher um técnico que se adapte rapidamente ao elenco e que conheça o futebol brasileiro.

Partindo desse ponto (e pesando suas negativas no passado e presente), descartei a possibilidade de o italiano Carlo Ancelotti assumir a equipe neste momento. Dito isso, entre os principais nomes especulados estão:

Tite

Seu retorno é cogitado por alguns setores da imprensa pelo fato de ter bom conhecimento do elenco, o que poderia facilitar a transição, mas a falta de sucesso em jogos decisivos nos longos anos dirigindo a Amarelinha certamente pesaria contra sua aceitação pelos torcedores, na minha opinião.

Filipe Luís

O ex-lateral do Flamengo é uma aposta promissora e badalada, sendo o melhor técnico do país na atualidade. Mas a pouca experiência de menos de 30 partidas oficiais no banco de reservas e o projeto a longo prazo no comando rubro-negro pesam contra uma saída neste momento.

Abel Ferreira

O treinador do Palmeiras é vitorioso e taticamente muito flexível, podendo ser uma ótima opção para testar mudanças no esquema da Seleção, inclusive implementando uma linha de três zagueiros. Particularmente, vejo esse ponto com bons olhos. Porém, seu temperamento forte com a imprensa (e na beira do campo), a aceitação de torcedores rivais do Palmeiras e a falta de experiência em seleções geram dúvidas.

Jorge Jesus

O português tem o aval da CBF e é o único da lista que já declarou publicamente o desejo de comandar uma seleção. Sua passagem vitoriosa pelo Flamengo reforça o coro a seu favor, e seu estilo de jogo ofensivo também. O único ponto negativo a respeito do ainda treinador do Al-Hilal são seus problemas de relacionamento com Neymar, ocorridos na passagem do camisa 10 pela Arábia Saudita.

Minha escolha para o novo treinador do Brasil

Pesando prós e contras dos nomes analisados, eu optaria por Jorge Jesus, tanto pela vontade, identificação e até mesmo pelo estilo de jogo do português.

Mas e você, qual seria a sua escolha para um novo ciclo até a Copa do Mundo de 2026? Deixe seu comentário e acesse abaixo outros conteúdos deste tipo. Até a próxima!