A grande decisão do Mundial de Clubes 2025 está definida: Chelsea e PSG farão o último jogo da competição em um confronto que reúne estilos distintos, trajetórias marcantes e elencos repletos de talento. Após semanas de disputas, ambos chegaram com méritos. Mas será que temos um favorito claro? A seguir, destrinchamos tudo o que está por trás desse duelo.
O caminho até a final
Chelsea — Comandado por Enzo Maresca, chega à final após uma campanha marcada por um claro crescimento dentro do torneio. A estreia contra o LAFC foi morna, mas suficiente para garantir os três pontos. Na fase de grupos, sofreu uma virada para o Flamengo, que se mostrou um divisor de águas. Desde então, o time londrino passou a encarar o torneio com outra postura: venceu com tranquilidade, eliminando o Benfica na prorrogação e passando por dois brasileiros — Palmeiras e Fluminense — nas quartas e semifinais, com João Pedro brilhando diante de sua ex-equipe.
- Grupos — Chelsea 2x0 LAFC
- Grupos — Flamengo 3x1 Chelsea
- Grupos — Esperánce 0x3 Chelsea
- Oitavas-de-final — Benfica 1x4 Chelsea (1x1 no tempo normal)
- Quartas-de-final — Palmeiras 1x2 Chelsea
- Semifinal — Fluminense 0x2 Chelsea
PSG — O PSG de Luis Enrique chega à decisão com status de time mais dominante da competição. A estreia foi uma goleada imponente sobre o Atlético de Madrid. Mesmo com a surpeendente derrota (com méritos) para o Botafogo, quando sofreu seu único gol no torneio, o Paris não titubeou: despachou o Inter Miami com autoridade, sobreviveu ao teste mais duro contra o Bayern de Munique e aplicou um categórico 4 a 0 no Real Madrid nas semifinais. Se alguém ainda duvidava da força dos franceses, essa atuação tirou qualquer incerteza.
- Grupos — PSG 4x0 Atlético de Madrid
- Grupos — PSG 0x1 Botafogo
- Grupos — Seattle Sounders 0x2 PSG
- Oitavas-de-final — PSG 4x0 Inter Miami
- Quartas-de-final — PSG 2x0 Bayern
- Semifinal — PSG 4x0 Real Madrid
Informações de Chelsea x PSG
Chelsea
A principal dúvida para este confronto por parte dos ingleses é a possível ausência do meia-central Moisés Caicedo. Nas semis, o equatoriano torceu o tornozelo esquerdo e segue em tratamento até a final. Caso não atue, será um grande desfalque para a equipe, principalmente pelo adversário que exige muito nas marcações em velocidade, algo que ele faz muito bem. Por outro lado, a volta de Colwill após suspensão é uma boa notícia pelo momento vivido pelo jogador.
Desfalques — Badiashile e Roméo Lavia (lesionados), Reece James e Moisés Caicedo (dúvidas);
Escalação — Robert Sánchez; Malo Gusto, Chalobah, Colwill, Cucurella; Enzo Fernández, Moisés Caicedo (Andrey Santos); Nkunku, Cole Palmer, Pedro Neto; João Pedro.
PSG
Além dos destaques técnicos e táticos, fisicamente o time francês também impressiona. Com o retorno do camisa dez Ousmane Dembélé há duas partidas, o time vai praticamente completo para a decisão. A exceção é o zagueiro William Pacho e Lucas Hernández, ambos expulsos e suspensos por dois jogos, onde somente o equatoriano é de fato um desfalque.
Desfalques — William Pacho e Lucas Hernández (suspensos);
Escalação — Donnarumma; Hakimi, Marquinhos, Beraldo, Nuno Mendes; Vitinha, Fabián Ruiz, João Neves; Désiré Doué, Kvaratskhelia e Dembélé.
Quem leva o troféu: Chelsea ou PSG?
A missão de Enzo Maresca será clara: neutralizar o jogo entrelinhas do PSG e evitar as perdas de bola no campo de defesa, que têm sido punidas com rapidez pelos franceses. Para ser campeão, o Chelsea terá de fazer um jogo quase perfeito em termos de posicionamento e concentração.
Analisando o desempenho recente, a força coletiva e o momento das peças principais, o PSG chega como favorito — algo em torno de 70% de chance de título, na minha visão. O time francês tem mais peças decisivas e um funcionamento tático mais maduro neste momento, o que me faz acreditar que irão levantar mais um troféu nessa temporada.
Ainda assim, não seria surpresa se o Chelsea conseguisse equilibrar o jogo e levar a decisão para os detalhes. Em uma final, qualquer erro pode custar caro.
Conclusão
O fato é que tanto Chelsea quanto PSG chegam à decisão com campanhas respeitáveis e mostrando que o investimento feito em seus projetos vai além do dinheiro: há identidade, ideia de jogo e uma boa dose de talento. Agora é com eles. E para você: quem levanta a taça?
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